domingo, 30 de dezembro de 2012

Um pensamento de Albert Camus

A estupidez insiste sempre.

Albert Camus (1913-1960)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Como desarrumar um quarto em 3 segundos

Sapatos um para cada lado. Roupa atirada para cima de uma cadeira. Mala em cima de um cadeirão. Abrir uma encomenda ao centro, e espalhar o seu conteúdo à volta. Não podia ser mais fácil... nem mais desesperante. SOCORRO!!!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pôr-do-Sol no Cabo Espichel

As coisas mais puras não têm preço. Se há coisa de que gosto são de pores-do-sol... E de pessoas que gostem de pores-do-sol.  Em poucos minutos passamos de um final de tarde para um começo de noite, como uma espécie de despedida de mais um dia que se tornou passado.
 
Quando a envolvente é o Cabo Espichel o momento torna-se ainda mais intenso. Se há sítio pelo qual sou apaixonada é por este lugar. Onde as arribas se juntam no mar picado, onde o vento sopra com intensidade, onde se caminha pelas pedras e se espreitam as falésias à distância, com medo de uma rajada mais forte ou de um passo em falso, que torne a beleza em tragédia.
 
Gosto de lá ir sozinha quando quero pensar. Gosto de ir acompanhada e partilhar algo. Assim foi a tarde de Inverno de hoje, no dia a seguir ao Natal, longe de lojas, de pessoas, de ruído, só cinco amigos e um pôr-do-sol...
 



 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Querido Pai Natal...



Querido Pai Natal,
Quando passares logo à noite cá em casa, não te esqueças de deixar um embrulho com bom senso, outro com equilíbrio, e um terceiro com juízo...
Prometo abri-los com carinho e dar-lhes uso durante todo o ano!!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um pensamento de Woody Allen

Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido.

Woody Allen (1935)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Um pensamento de Thornton Wilder

Os grandes momentos da vida vêm por si mesmos. Não faz sentido esperá-los.

Thornton Wilder (1897-1975)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"One Last Tour"

Os Swedish House Mafia superaram todas as expectativas, no Pavilhão Atlântico, dia 18 de Dezembro, com num espectáculo incrível e um jogo de luzes fantástico!!!
 








 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sapatos ou Patins?

Decididamente os dias de chuva têm o seu quê de diferente. Entre o ridículo e o divertido, quando no final tudo corre bem e não acabamos com um dente ou uma perna partida.
 
Hoje tive a brilhante ideia de calçar os sapatos acima ilustrados, que têm a particularidade de ter a sola de couro. Saí de casa leve e solta. Até que estaciono o carro e me dirijo ao metro debaixo de uns pingos de chuva. O chão estava obviamente molhado.

Eis que desço as escadas da estação e começo a patinar (só me apetecia ter uns pés de Hobbit, grandes, peludos e aderentes). Apesar de tentar agarrar os dedos aos sapatos, como uma espécie de ventosas, o efeito foi nulo.

Prossegui. A calçada portuguesa foi um novo desafio. Eis que me deparo com uma inclinação tendo já como horizonte a entrada do meu trabalho. O cenário, longe de ser animador, já foi palco de dezenas de quedas de colegas meus, em particular em dias de chuva.

Andar meio centímetro de cada vez tornou-se um desafio.

Eis que um transeunte cheio de boa vontade (ainda que com um ar duvidoso) se cruza comigo e repara que não me conseguia mexer. Então diz:
- Quer ajuda?
- Não obrigada! Já estou a chegar…
- Tem a certeza?!
-Sim, sim tenho, eu consigo lá chegar sozinha. (na verdade o equilíbrio tornava-se cada vez mais uma miragem).
- Então vou atrás de si para prevenir! (e enquanto diz isto aproxima-se de mim e começa quase a querer agarrar-me num braço).

 A custo lá cheguei. A saída para o almoço foi definitivamente outro pesadelo. O final do dia culminou com duas tiras de papel autocolante (daquele que se coloca por baixo das cadeiras para não riscar o chão) coladas à sola dos sapatos. E milagrosamente resultou! Desafio superado.

Melhor que isto só história do chapéu-de-chuva com duas pernas… http://teoriassemgarantia.blogspot.pt/2011/02/o-chapeu-de-chuva-com-duas-pernas.html

sábado, 15 de dezembro de 2012

Cloud Atlas

"Do útero ao túmulo todos estamos unidos, pelo passado, pelo presente e pelo futuro".
 
 
Um bom filme que ultrapassa a simples questão da reencarnação, sobretudo deixa-nos a pensar na forma como permitimos que a sociedade evolua. Mesmo que não acreditemos em almas, enquanto seres que evoluimos estaremos sempre ligados pelo passado, pelo presente e pelo futuro, em que cada geração deixa o seu tijolo. É pena que com tantos recursos, a construção seja por vezes tão imperfeita...
 
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Um pensamento de Jacques Bossuet

A felicidade é um jogo que se compõe de tantas peças que há sempre algumas desajustadas.

Jacques Bossuet  (1627 - 1704)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pérolas na Cidade * 2

Esta tarde dei por mim a olhar para os avisos que os meus colegas se lembraram de ir deixando pela empresa. Dignos de Portugal no seu melhor. Mas não se ria, quem sabe não dá de caras com eles numa organização perto de si…
 






 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sinais? Que sinais?


Durante o século XVIII e XIX as mulheres socorriam-se dos leques para comunicar os seus afectos. A linguagem dos leques tinha uma codificação própria. Por exemplo abanar muito depressa significava "sou comprometida", abanar o leque muito devagar queria dizer "sou casada", ou abrir todo o leque significava "espere por mim".

Parece que para tudo há sinais.

Quando algo acontece supostamente de forma inesperada, alguém nos questiona. “Não viste os sinais?”

Mas porque é que tínhamos de ver os sinais? Tudo seria mais fácil se fosse simplesmente claro e directo, sem meias palavras, sem indecisões, sem suspeitas, sem jogos do gato e do rato.

Com honestidade, pouparíamos muitas interpretações incorrectas, muitos incómodos desnecessários e sobretudo não alimentaríamos falsas expectativas. Não teríamos ilusões, consequentemente não existiriam desilusões.

Ora este elevado grau de honestidade levaria também a que não víssemos sinais a mais. Se num caso descuramos supostas evidências, no outro caso tendemos a fantasiar factos, a exacerbar pormenores e a criar histórias mirabolantes quando na verdade não passam de episódios comezinhos sem qualquer interesse para os demais protagonistas.

De que nos serve passar um tempo infinito a tentar descortinar significados “será que ele quis dizer isto ou aquilo?”, “será que fiz bem ou que fiz mal?”. Vivemos charadas emotivas inúteis quando tudo podia ser claro e cristalino.

Mas que raio de complexidade esta de se ser humano!...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Um pensamento de Erich-Maria Remarque

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

Erich-Maria Remarque (1898 - 1970)

domingo, 9 de dezembro de 2012

A vida a cores: Amarelo, Dourado e Laranja

As visitas ao site da National Geographic são sempre memoráveis. Deixo uma selecção das galerias a vida a cores: o amarelo, o dourado e o laranja. Magníficas...























sábado, 8 de dezembro de 2012

"Don't be Ridiculous"

 
Nos anos 90 passava na TV a série "Perfect Strangers". Uma das personagens, Balki Bartokomous um imigrante nos EUA,  tinha uma frase característica "Don't be Ridiculous"!!! A minha mãe ficava furiosa quando perante alguma conversa ou situação eu lhe dirigia esta mesma expressão.
 
Mas afinal o que é ser ridículo?
 
Encontramos a definição no dicionário como algo que provoca o riso e o escárnio, algo grotesco. Aquele que leva ao exagero aquilo que é apropriado numa determinada situação.
 
Quando somos ridículos tornamo-nos patetas. Perdemos o sentido da realidade e da verdadeira dimensão da situação em que nos encontramos. Somos tranportados para um cenário inventado por nós e agimos completamente ao lado daquilo que seria expectável socialmente. Tornamo-nos uma espécie de bobos da corte.  Quebramos o elo com o bom senso.
 
E depois, quando descemos à terra, o nosso orgulho fica ferido, por termos sido tão cegos e desengonçados.
 
Há aqueles que nunca descem à terra e que vivem como patetas alegres, de ridículo em ridículo, sem se aperceberem do desfasamento entre o real e o virtual.
 
Talvez seja mais fácil ser um tolinho do que aterrar de pés no chão, sentir um choque eléctrico que percorre todo o corpo, que atinge o neurónio nº1, e  pufff... traz-nos de volta à realidade, fazendo-nos bater com a cabeça na parede de vergonha. O que na verdade é bom, porque revela a  nossa capacidade de introspecção e de regresso ao cenário certo do nosso próprio filme.
 
Mas não devemos temer ser ridículos. A maior parte das vezes o que somos é diferentes, únicos, singulares, fora do rebanho. E ser diferente não é ser ridículo, é ser exclusivo... é ser distinto.