Há dias em que gosto da vida. Sinto borboletas no estômago. O céu é azul. E o espelho grita-me “the world is mine”. Mas outras vezes sem dar conta, uma nuvem cinzenta instala-se em cima da minha cabeça e chove o dia inteiro. Positivos ou negativos os pensamentos fervilham e assim surgem Teorias Sem Garantia.
Há sempre um dia em que os projectos deixam de fazer sentido. Porque acabam. Porque caiem no esquecimento. Ou simplesmente porque deixamos de nos identificar com eles. É preciso acabar com uma etapa para que novas etapas possam surgir. Faz parte do crescimento, da evolução.
Encerro por agora o capítulo das Teorias Sem Garantia, convicta de que adorei teorizar sobre a simplicidade da vida!
"Alma Gêmea é algo muito sério: Ana crê ser alma gêmea de André, que tem certeza ser alma gêmea de Luiza, que acha ser alma gêmea João, que é alma gêmea de Paulo, que não acredita em alma gêmea".
Agora estão na moda os produtos tradicionais. O revivalismo dos cheiros antigos, das embalagens, dos sabores de produtos que nos fazem recuar uns anos até um tempo mais ou menos distante a que se chama infância.
Lembro-me da minha avó comprar a célebre Pasta Medicinal Couto. Curiosamente, a minha avózinha é tão antiga como o dentífrico, nasceram ambos em 1932.
Recordo-me da sensação "poderosa" de frescura intensa quase desconfortável cada vez que usava a pasta, já que na minha casa lavava os dentes com pasta de morango.
Numa das minhas incursões para comprar verniz... olhei para a Couto e resolvi re-experimentá-la. Permanece exactamente igual... o mesmo sabor que potencia a mesma sensação explosiva!!!!
Porto, 13 de Junho e 1932, registada por Alberto Ferreira do Couto
gerente de farmácia. A pequena produção ainda está nas mãos
Um dia acordamos e acabaram os conflitos e as dúvidas existenciais. "I didn´t know I was lost"...
Percebemos que estavamos perdidos em questões sem sentido. Percebemos que afinal sabemos exactamente o que queremos, que tudo o que percorremos teve uma razão de ser, que as desilusões não são sequer desilusões, mas simples lições de vida.
E temos tudo, em especial uma energia contagiante que nos faz querer viver a etapa seguinte, sem dramas, basta que nos mantenhamos fiéis aos nossos desejos. Riscar o que não interessa, virar páginas, correr, respirar, sentir, inspirar, crescer.
Tudo se resume ao simples maniqueísmo bom ou mau... sim ou não... Aí teremos todas as respostas, sem ser preciso procurá-las!!!
Avicci - Wake me up
Feeling my way through the darkness
Guided by a beating heart
I can't tell where the journey will end
But I know where it starts
They tell me I'm too young to understand
They say I'm caught up in a dream
Well life will pass me by if I don't open up my eyes
Well that's fine by me
So wake me up when it's all over
When I'm wiser and I'm older
All this time I was finding myself
And I didn't know I was lost
I tried carrying the weight of the world
But I only have two hands
I hope I get the chance to travel the world
And I don't have any plans
I wish that I could stay forever this young
Not afraid to close my eyes
Life's a game made for everyone
And love is a prize
So wake me up when it's all over
When I'm wiser and I'm older
All this time I was finding myself
And I didn't know I was lost
I didn't know I was lost
I didn't know I was lost
I didn't know I was lost
I didn't know I was lost
Depois das conversas que tenho tido nos últimos dias, cada vez me convenço mais que o espécime solteiro ou divorciado tem sem dúvida um sério desafio a ultrapassar, seja lá qual for o sexo ou a orientação sexual.
Se por momentos pensei egoisticamente que a nós mulheres só nos calhavam personagens na rifa, não levei muito tempo a desmistificar este estereótipo. É tudo uma questão de perspectiva, de olhar de um ou do outro lado da barricada.
Os homens ou são imaturos e infantis, ou playboys... ou querem logo compromissos, ou não se querem comprometer. Têm abordagens patéticas de tão sentimentais, ou tocam violinos e harpas que fazem perceber que são apenas conversas da treta, e que andam na caça urbana. Rapidamente os príncipes de transformam em sapos.
Já as mulheres ou têm um ar de princesas de gelo, ou de desespero para casar e ter filhos. Estão envoltas num embrulho interessante que depois de aberto se revela um desapontamento. “Até era gira, mas depois de abrir a boca deu-me 2 horas de seca, a falar de aviões e a identificar os aviões pelo som... já não estava a aguentar!!!! Essa não passou ao segundo jantar”.
Entre amigos trocamos cromos, e rimos com a história mais ridícula. “Achas isso mau? Então ouve esta…”. Certamente que os nossos cromos nos usam como os seus cromos, para ilustrar as suas histórias igualmente patéticas. Satirizamos os outros e seremos por certo satirizados por eles.
No fim… há que rir! Não é à toa que sou fã do “how I met your mother - foi assim que aconteceu”. Personagens loucas todos iremos conhecer. Episódios piloto teremos mais do que gostaríamos, mas por certo um deles vai acabar por dar uma comédia romântica com um final feliz.
Há mais de um mês que o vejo deixar autocolantes dedicados à sua Dodozinha. Hoje não resisti em fotografar em plena hora de ponta...mesmo temendo umas buzinadelas do condutor de trás!
Ora cá está mais uma música para ouvir em looping!..
Bem disposta, ritmada, que dá vontade de dançar e sentir o espírito do Verão que aos bocadinhos lá se vai aproximando. Dá vontade de cantar ao volante... de sonhar... e de ser muito cor-de-rosa!
Coisas de gaja :-)
Descobri que vivo na Wonderland. Onde vivem também o Pai Natal, o Coelhinho da Páscoa, a Fada dos Dentes e os Duendes que guardam os potes de ouro por baixo de cada lado do arco-íris.
A Wonderland é um sítio genial. Há borboletas que esvoaçam por cima de flores de cores vibrantes. As cascatas jorram água límpida, e os peixes saltam no rio. De vez em quando passam unicórnios brancos. E as sereias sentam-se nas rochas junto ao mar. A espuma das ondas é branca. E os passarinhos chilreiam como violinos.
Toda a gente sorri. Sente-se a felicidade no ar. Os sonhos são cor-de-rosa. Os príncipes resgatam princesas, e os pirilampos fazem coreografias nocturnas ao som das cigarras nas noites quentes de verão.
Lírico? De todo!... É um mundo mágico, onde há circos de abelhas mestras e amestradas, onde as colmeias dão o mel mais doce com sabor a rosmaninho.
Às vezes as pessoas desiludem-nos. E depois? Faz parte da natureza humana criarmos expectativas infundadas em relação aos outros. A base com que construímos as nossas percepções é construída com base nos nossos próprios conceitos e motivações, nas nossas balizas mentais, numa palavra na nossa visão do mundo. Deixar espaço para que a liberdade dos outros não nos afecte é muito difícil. Talvez seja até impossível, mas perfeitamente superável.
Às vezes desiludimos os outros pelo mesmo motivo. São eles que nos constroem com base nos seus estereótipos e modos de vida. É inevitável.
E depois há terceira categoria de desilusões. Aquelas que verdadeiramente importam. Quando nos desiludimos a nós próprios. Aí sim há razão para desapontamento. Porque raio nos permitimos desiludir? Quando temos tantas variáveis que conseguimos controlar e quando quase todas dependem do nosso esforço, dedicação e verdadeira força criativa. Porque raio nos permitimos desiludir?
Depois de ultrapassada a fronteira do “não depende de nós”, onde tudo é permitido, desculpável e gerível de modo racional, entramos no microcosmos da responsabilidade, onde podemos fazer a diferença… e quando não o fazemos personalizamos a estupidez no seu estado mais puro.
I won’t let you down. Diz o “eu” para o “myself”… é que o orgulho com que ficamos por manter o compromisso… não tem preço!
Há alturas na nossa existência em que os pontos se unem de uma forma que nos dá uma estranha sensação de conforto. Deixamos de ter pressa, e nem sequer consideramos que estejamos à espera de alguma coisa.
Somos atacados por uma estranha serenidade, em que passamos do tempo que voa, para um tempo onde se degusta o prazer das pequenas coisas.
Um tempo em que não há pressa, onde subitamente deixamos de ter a sensação de que a vida é uma clepsidra onde os grãos de areia se esgotam à velocidade da luz.
Passamos do tempo das interrogações para o tempo em que nos deixamos abraçar pelo universo da confiança. E isso não quer dizer que estejamos cheios de certezas apenas que não há razão para se duvidar.
Ontem os noticiários davam notícia da recomendação da FAO - Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, que defendia que os insectos, consumidos actualmente por 2.000 milhões de pessoas, são uma alternativa promissora à produção convencional de carne, com vantagens para a saúde e o ambiente.
Há dias uma amiga minha contava com alguma irritação um episódio que protagonizara num jantar em casa de um casal amigo há pouco tempo atrás.
Depois da refeição, um deles tinha-se sentado no computador, e o outro agarra-se ao telemóvel. Ambos estavam a ver o facebook, enquanto ela tentava puxar conversa.
Já meio irritada com a situação sugeriu ir para casa, ligar-se à internet, e conversarem todos a partir do chat, podia ser que assim conseguissem manter um diálogo!!...
Hoje há o conceito do “amigo no facebook”, e onde é que param os amigos da vida real? O som de uma gargalhada não é comparável a um “lol”, a troca de um olhar, uma pisadela debaixo da mesa para alguém não fazer um comentário inconveniente, um elogio, ou uma crítica têm um som tão mais humano e intenso que uma mensagem.
Há tempos num jantar brincava com um amigo meu, que se me fosse buscar uma garrafa de água podíamos ser amigos na vida real. Claro que o comentário deu azo a uma filosófica conversa. Alguns deles admitiam ter andado a fazer uma limpeza de “amigos”, quando chegaram à conclusão que passavam por essas pessoas na rua e nem lhes falavam, enquanto mostravam uma profunda irritação por serem identificados em fotos por pessoas que nem estavam nessas fotos.
Sem dúvida que as redes sociais têm virtualidades, potenciam que as pessoas partilhem, dentro dos limites que cada um institui como sendo os seus limites de partilha e de reserva da vida privada e da intimidade…
Quando as redes sociais deixam de ser o acessório para se tornarem no essencial, somos invadidos por uma questão: “mas até que ponto não andará meio mundo a perder a capacidade de se relacionar enquanto ser verdadeiramente social?”
"O amor... nasce com o prazer de olharmos um para o outro,
alimenta-se da necessidade de nos vermos um ao outro,
completa-se com a impossibilidade da separação."
Como é que um autor cria um romance? Dei por mim a pensar nisto ao ler uma página da insustentável leveza do ser. Acho que foi a segunda vez que abri a boca de espanto envolvida numa história. Recordo-me perfeitamente da primeira, quando no ensaio sobre a cegueira a personagem ficou cega parada num semáforo.
Desta vez sai de imediato da história e dei por mim a imaginar Milan Kundera a escrever a cena: “Pôs-se a recuar a toda a velocidade no arrozal. Calcou uma mina. Ouviu-se uma explosão e o seu corpo desfeito em pedaços voou pelos ares, aspergindo uma chuvada de sangue a intelligentsia internacional”.
Vi-o freneticamente a bater as teclas de uma pesada máquina de escrever, envolto na penumbra de uma luz amarela, durante a noite, com uma nuvem de fumo em redor da cabeça, enquanto criava e materializava uma cena tão real no seu imaginário como na vida das suas pessoas. Matou nessa noite aquele “fotógrafo” com a mesma leveza com que as outras personagens da cena seguiram o seu caminho e “voltaram a pôr-se em marcha”.
Voltei umas páginas atrás pois recordava-me de ter lido sobre a forma como criava as suas personagens “Todas sem excepção atravessam uma fronteira que eu só contornei. (…) O romance não é uma confissão do autor, mas uma exploração do que a vida humana é nesta armadilha em que o mundo se converteu”.
Acho que é esta esquizofrenia que nos atrai nos nossos autores favoritos. Através deles atravessamos as fronteiras que o nosso ser não consegue pela forma como está preso ao corpo, à matéria, à sua própria existência. Já a imaginação faz-nos SER tudo.
"Vive o Dia de Hoje! Não penses para amanhã. Não lembres o que foi de ontem. A memória teve o seu tempo quando foi tempo de alguma coisa durar. Mas tudo hoje é tão efémero. Mesmo o que se pensa para amanhã é para já ter sido, que é o que desejamos que seja logo que for. É o tempo de Deus que não tem futuro nem passado. Foi o que dele nós escolhemos no sonho do nosso absoluto. Não penses para amanhã na urgência de seres agora. Mesmo logo à tarde é muito tarde. Tudo o que és em ti para seres, vê se o és neste instante. Porque antes e depois tudo é morte e insensatez. Não esperes, sê agora. Lê os jornais. O futuro é o embrulho que fizeres com eles ou o papel urgente da retrete quando não houver outro."
Decidi esta Primavera/Verão finalmente levar a cabo um desafio Doce e Gelado... experimentar todos os gelados do cartaz Olá 2013. Não vale repetir até acabar a lista.
"Há pessoas tão aborrecidas que nos fazem perder um dia inteiro em cinco minutos." (Jules Renard - 1864-1910)
Não podia estar mais de acordo. Há uns quantos seres que nos cansam só de trocarem meia dúzia de palavras connosco. Articulam impropérios capazes de irritar as pedras da calçada. Ou simplesmente capazes de fazer fugir as pedras da calçada.
E depois há as outras...
... Aquelas que nos fascinam e nos fazem ganhar um dia inteiro num segundo.
Sou R... mas não sou Red :-) A música promocional da Vodafone é definitivamente contagiante, escolherem os Imagine Dragons com este On the Top of the World não podia ser melhor. Transporta-nos para o mundo das coisas boas... das good vibes... dos sorrisos... dos sonhos... e das realizações.!!!
"And I know it’s hard when you’re falling down
And it’s a long way up when you hit the ground
Get up now, get up, get up now.
Cause I’m on top of the world, ‘ay"
Andava a procurar o video oficial do grupo e... encontrei este de uma Rian Archer... from the other side of the world, Seabrook Island, na Carolina do Sul.
On the Top of the WORLD :-)
Versão RED
On the Top of the WORLD - Imagine Dragons
If you love somebody
Better tell them while they’re here ’cause
They just may run away from you
You’ll never know quite when, well
Then again it just depends on
How long of time is left for you
I’ve had the highest mountains
I’ve had the deepest rivers
You can have it all but life keeps moving
I take it in but don’t look down
‘Cause I’m on top of the world, ‘ay
I’m on top of the world, ‘ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I’ve been waiting to smile, ‘ay
Been holding it in for a while, ‘ay
Take you with me if I can
Been dreaming of this since a child
I’m on top of the world.
I’ve tried to cut these corners
Try to take the easy way out
I kept on falling short of something
I coulda gave up then but
Then again I couldn’t have ’cause
I’ve traveled all this way for something
I take it in but don’t look down
‘Cause I’m on top of the world, ‘ay
I’m on top of the world, ‘ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I’ve been waiting to smile, ‘ay
Been holding it in for a while, ‘ay
Take you with me if I can
Been dreaming of this since a child
I’m on top of the world.
Oooooooo... OoooAhhhhhOoooAhhhhh[2x]
‘Cause I’m on top of the world, ‘ay
I’m on top of the world, ‘ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I’ve been waiting to smile, ‘ay
Been holding it in for a while, ‘ay
Take you with me if I can
Been dreaming of this since a child
And I know it’s hard when you’re falling down
And it’s a long way up when you hit the ground
Get up now, get up, get up now.
And I know it’s hard when you’re falling down
And it’s a long way up when you hit the ground
Get up now, get up, get up now.
‘Cause I’m on top of the world, ‘ay
I’m on top of the world, ‘ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I’ve been waiting to smile, ‘ay
Been holding it in for a while, ‘ay
Take you with me if I can
Been dreaming of this since a child
I’m on top of the world.
Uma combinação perfeita. A mistura de estilos e de épocas que nos faz caminhar por entre as salas do Palácio da Ajuda na expectativa de encontrar a próxima obra de Joana Vasconcelos. Para quem não conhece o Palácio a descoberta é anda mais interessante. De certeza que a D. Maria Pia teria adorado!!!
23 de março a 25 de agosto Todos os dias: das 10h00 às 19h00 - Sábado das 10h00 às 21h00 | Encerra à quarta-feira
"We're not broken just bent | And we can learn to love again"
Qual será a diferença entre uma relação estar partida ou apenas dobrada? Ou melhor como é que se percebe essa diferença? E se estiver apenas dobrada será que as pessoas conseguem aprender a amar-se outra vez? Ou as memórias ficam submersas num perdão que vai evaporando com os anos, até que nos deem provas que nos convencem que o primeiro perdão nunca devia ter existido, e que a reincidência é tão humana e certa quanto o ar que respiramos...
Qual é que é o limite? Até onde é que aguentamos? Ou até que ponto é que nos queremos esforçar para que as dinâmicas relacionais funcionem? Se calhar é mais fácil deitar as culpas para o outro lado e vitimizarmo-nos. O outro faz e acontece. O outro devia ter feito e acontecido. E nós? Seremos assim tão perfeitos? Não teremos também desiludido o outro?
Outras vezes pelo contrário martirizamo-nos, como se a culpa fosse toda nossa. Como se vissemos tudo de uma perspectiva errada, e como se o outro tivesse cheio de verdade, e nós repletos de fantasiosos episódios. Não deviamos de ter feito. Não deviamos de ter dito. E o outro será assim tão perfeito? Não nos terá ele desiludido a nós?
Por muito que a culpa pese mais num dos lados da balança, uma relação é isso mesmo uma balança. Que será mais sólida quanto mais o fiel estiver equilibrado.
Quando somos apenas espectadores de outros filmes conseguimos ter a lucidez de pôr pedrinhas no lado certo para ajudar a equilibrar esse fiel. E quando gostamos das pessoas temos tanta vontade que elas se aprendam a amar outra vez. Porque gostamos de as ver juntas e porque achamos que elas têm tudo para dar certo se se esforçarem.
Mas se calhar amar não exige esforço... exige vontade de se ser melhor, por nós... e pelo outro.
Just Give Me A Reason (Pink feat. Nate Ruess)
Right from the start
You were a thief, you stole my heart
And I, your willing victim
I let you see the parts of me
That weren't all that pretty
And with every touch
You fixed them
Now you've been talking in your sleep oh oh
Things you never say to me oh oh
Tell me that you've had enough
Of our love
Our love
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
I'm sorry I don't understand
Where all of this is coming from
I thought that we were fine (oh we had everything)
Your head is running wild again
My dear we still have everythin'
And it's all in your mind (Yeah, but this is happenin')
You've been havin' real bad dreams oh oh
You used to lie so close to me oh oh
There's nothing more than empty sheets
Between our love, our love
Oh, our love, our love...
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
I never stopped
You're still written in the scars on my heart
You're not broken just bent
And we can learn to love again
Oh tear ducts and rust
I'll fix it for us
We're collecting dust
But our love's enough
You're holding it in
You're pouring a drink
No nothing is as bad as it seems
We'll come clean
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
Just give me a reason
Just a little bit's enough
Just a second we're not broken just bent
And we can learn to love again
It's in the stars
It's been written in the scars on our hearts
We're not broken just bent
And we can learn to love again
Oh, we can learn to love again
Oh, we can learn to love again
Oh, that we're not broken just bent
And we can learn to love again
“I blow some smoke just to give my lungs a test
Cause why tic toc to life
To arrive safely at death”
Não sei porquê mas esta música dá-me uma energia qualquer.
De que é que serve atravessarmos esta vida sem nos darmos a possibilidade de a desfrutar de forma intensa. Às vezes limitamo-nos a acordar, respirar, comer e dormir. Onde é que fica o prazer de andar por cá? Os grandes momentos às vezes demoram demasiado tempo a acontecer, e os dias banais correm à velocidade da luz. É por isso mais que óbvio que cada dia deve ser sentido como um grande momento… afinal não vale a pena chegarmos “a salvo à morte”!!!
Rest Of My Life (feat. Usher, David Guetta)
If you live for something You're not alone, my friend So fill up your cup and lift your lighter And toast to life
They say what don't kill me can make me stronger So two drinks at night should help me live longer I blow some smoke just to give my lungs a test Cause why tic toc to life To arrive safely at death I'm on a journey, yeah I'm on a road Sometimes I gotta close my eyes Just to open my soul And tonight is the night I got a feeling that I'm about to act a fool So if you go fix some drinks Me and usher are about to break some rules
Got somewhere to go but the world is moving slow I was born for the fast life I go for broke, a lesson I can't afford But for what it's worth I'm ready to play
For the rest of my life For the rest of my life For the rest of my life
If I got one life to live, I'mma party til I'm dead What the hell is a life worth living if it's not on the edge Tryna keep my balance I'm twisted so just in case I fall Ring on my tomb, don't you say women, weed and alcohol Got somewhere to go but the world is moving slow I was born for the fast life I go for broke, a lesson I can't afford But for what it's worth I'm ready to play
For the rest of my life For the rest of my life
If you live for something You're not alone, my friend So fill up your cup, lift your light up And toast to life
I'm stuck in this moment Freeze the hands of time Cause I feel inner peace When I'm out of my mind And you can call me crazy But I like to roll the dice So I'm willing to bet that I'mma be crazy
For the rest of my life For the rest of my life For the rest of my life
No verão passado, depois de me lamentar sobre o vazio que é a condição de "não sentir", a minha querida Su enviou-me um link com a música Desfado, da Ana Moura.
O amor é tão contraditório. Enche-nos de uma alegria imensa, e retira-nos a vontade de viver. Faz-nos sorrir, e num ápice permite que nos desfaçamos em lágrimas. Dá-nos a ilusão de que vamos viver para sempre, e de seguida retira-nos o chão debaixo dos pés. Convida-nos a partilharmos a nossa essência, e enche-nos de um certo egoísmo de tanto bem querer. É a intensidade do presente, e uma saudade desconcertante.
Mas por muito que as nossas emoções andem em looping, não há nada como sentir.
Quando se sente, transborda-se humanidade, quer seja amor ou desamor. Ao contrário, quando entramos na idade do gelo, e não há nada para sentir, somos invadidos por uma estranha sensação de desconforto. Pode até haver paz, mas ouvimos um eco interior, que canta: "Ai que saudades, que eu tenho de ter de ter saudades..."
Desfado - Ana Moura
Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum
Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente
Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste
Ai se eu pudesse não cantar "ai se eu pudesse"
E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro
Ai que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande incerteza de não estar certa de nada