quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A meia-noite… depois dos 30!


Quando se chega aos 30, e depois aos 31…

[e espero que aos 32….70… porque não tenho nenhuma pretensão de ser tipo James Dean ou Marilyn Monroe e ser recordada pelos meus amigos como sempre jovem. Espero que se lembrem de mim como uma bela carcaça… ainda que sem rugas, mas com uma pele tão esticada que pisco um olho e ficam os implantes dentários à vista]

Quando se chega aos 30, e depois aos 31…

… a nossa capacidade de alerta começa a diminuir progressivamente. O nosso corpito e cérebro, embora ainda com muita energia e actividade, começam a padecer do chamado cansaço acumulado. Há uma noite em que nos deitamos tardíssimo, na outra tarde, até que na terceira noite o facto de dormirmos 8 horas já não chega para oxigenar o sangue, eliminar as olheiras e deixar-nos despertos durante o dia!

A verdade é que depois de uma semana em que o descanso oscila entre as 5, 6 e 7 horas acabamos por ficar de rastos, com necessidade de colocar um palito em cada pálpebra, ouvir uma música agitada, mascar uma pastilha elástica e ir bebendo uns cafezitos pelo meio.

E depois chega à noite. Deitamo-nos perto da meia-noite, com a intenção de ler um livro, ver um episódio de uma série divertida, ou até quem sabe um filme… as intenções são boas, mas rendemo-nos ao cansaço.

A meia-noite é aquela hora que nos diz que o dia acabou, afinal oficialmente já é outro dia, e as nossas células trintinhas já estão programadas para ter juízo. Por vezes ainda as contrariamos e decidimos cometer a loucura de ir à última sessão no cinema... mas quando damos por nós estamos a cabecear ou caídos no ombro do vizinho do lado.

Note-se que passar a meia-noite com qualidade ainda é possível, mas em situações pontuais em que nos portamos bem e dormimos que nem anjos nos 8 dias anteriores…