A vida é uma coisa tramada. Cheia de becos e labirintos. Areias movediças e desertos. Correntes fortes e trombas de água. Ciclones e raios.
Ok ok também tem sol, e luz, e música, e nesta altura achamos que somos privilegiados por experienciarmos uma catadupa de sentimentos positivos que nos dão vontade de acordar cheios de projectos e força criadora.
O problema é quando de repente sem dar conta ficamos sem nada.
Ficar sem nada é um conceito indeterminado que cada um preenche com os seus medos e desgostos. Uns mais sérios, outros mais leves.
Podemos ficar sem nada porque perdemos alguém… e mais uma vez há tantas maneiras desse alguém partir… voluntaria ou involuntariamente… depressa ou devagarinho…
Mais difícil que perder os outros é perdermo-nos da nós próprios ficarmos sem identidade no meio de um processo evolutivo que nos saiu do controlo. Quando nada do que projectamos se realiza, quando os desafios se multiplicam e se caminha sem saber quanto tempo falta para chegar, se é que algum dia se chegará.
Nessas alturas é noite de lua nova. Por muitas estrelas que existam no céu, a clareira é escura e vazia, e vulnerável.
É certo que espaço do nada é difícil de preencher, mas qual clepsidra, grão a grão o vazio vai voltando a ficar cheio e um dia voltamos a ter tudo, e caminhar na floresta iluminados pela lua cheia.
Ok ok também tem sol, e luz, e música, e nesta altura achamos que somos privilegiados por experienciarmos uma catadupa de sentimentos positivos que nos dão vontade de acordar cheios de projectos e força criadora.
O problema é quando de repente sem dar conta ficamos sem nada.
Ficar sem nada é um conceito indeterminado que cada um preenche com os seus medos e desgostos. Uns mais sérios, outros mais leves.
Podemos ficar sem nada porque perdemos alguém… e mais uma vez há tantas maneiras desse alguém partir… voluntaria ou involuntariamente… depressa ou devagarinho…
Mais difícil que perder os outros é perdermo-nos da nós próprios ficarmos sem identidade no meio de um processo evolutivo que nos saiu do controlo. Quando nada do que projectamos se realiza, quando os desafios se multiplicam e se caminha sem saber quanto tempo falta para chegar, se é que algum dia se chegará.
Nessas alturas é noite de lua nova. Por muitas estrelas que existam no céu, a clareira é escura e vazia, e vulnerável.
É certo que espaço do nada é difícil de preencher, mas qual clepsidra, grão a grão o vazio vai voltando a ficar cheio e um dia voltamos a ter tudo, e caminhar na floresta iluminados pela lua cheia.