Deviamos pagar um imposto a nós próprios cada vez que desperdiçamos tempo.
Um bem tão escasso, caro e limitado a uma vida, que nos atrevemos a esbanjar com tarefas ridiculas e ineficientes, preguiças tolas, em suma gestões danosas do nosso património temporal.
Podiamos arrajar um mealheiro do tempo onde depositassemos um euro por cada vez que fossemos improdutivos. Sancionavamo-nos de modo a que aprendessemos a não desperdiçar.
Porém quando olhassemos para o frasco do pecado temporal (que devia ser preferencialmente transparente) sentirmo-nos-iamos invadidos por um sentimento contraditório. De lado estava a felicidade do peculio amealhado... do outro estava a reflexão... se cada euro representasse uma hora de vida vazia de que nos serviria a quantia arrecadada?
Afinal, bem vistas as coisas tinhamos apenas um frasco cheio de NADA.
Um bem tão escasso, caro e limitado a uma vida, que nos atrevemos a esbanjar com tarefas ridiculas e ineficientes, preguiças tolas, em suma gestões danosas do nosso património temporal.
Podiamos arrajar um mealheiro do tempo onde depositassemos um euro por cada vez que fossemos improdutivos. Sancionavamo-nos de modo a que aprendessemos a não desperdiçar.
Porém quando olhassemos para o frasco do pecado temporal (que devia ser preferencialmente transparente) sentirmo-nos-iamos invadidos por um sentimento contraditório. De lado estava a felicidade do peculio amealhado... do outro estava a reflexão... se cada euro representasse uma hora de vida vazia de que nos serviria a quantia arrecadada?
Afinal, bem vistas as coisas tinhamos apenas um frasco cheio de NADA.