segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um passeio de dromedário – Parte III



Eis que se inicia uma viagem de cerca de 1200 km. Primeira paragem El Jem para vermos o Coliseu Romano. Se há coisa que gosto nos monumentos é de imaginar as pessoas deram vida àquele espaço, neste caso feras e gladiadores… (longe de ser um cenário sereno!).

Seguimos rumo a Matmata. Entramos numa casa troglodita, de um povo berbere. Uma casa real escavada na rocha, que é diariamente invadida por dezenas de turistas sedentos de conhecimento da cultura local. A senhora recebe-nos com um pão tradicional e uma taça de azeite. Temos liberdade para fotografar todas as divisões e os habitantes… como uma espécie de extra-terrestres a conhecer os hábitos do planeta Terra!

Continuamos estrada fora rumo ao deserto. Chegamos a Douz e às portas do Sahara. Aguardava-nos um passeio de dromedário. Em cáfila passeamos pelo deserto. O meu querido Micho passou metade do caminho a dar uma espécie de coices, como se calcula não dá propriamente muita segurança para uma jovem aprendiz!

No dia seguinte acordamos antes do nascer do sol. Pelas 6h já estávamos no deserto do sal. A luz da manhã é encantadora, especialmente se acompanhada de um inesperado tocador de flauta de pele curtida, vestido de branco, que parece pertencer à imensidão de uma paisagem feita de tudo e de nada.

Passamos por um Oásis plantado e por um Oásis natural. Ao estilo da road 66 viajamos de 4x4 numa estrada onde se multiplicam os sinais de “perigo de dromedário se atravessar no caminho”. Ao longe vemo-los pastar. O nosso condutor sintoniza uma rádio local de veras eclética… desde grupos árabes a gipsy kings!

A viagem continua, paramos em Kairouan, mas por ser de tarde não chegamos a entrar na mesquita.

Às 18h regressamos a Hammamet. Tempo de dar um mergulho no mar. A estadia continuou com compras, espectáculos e mergulhos.


Continua…