Quando uma Mini, uma Guerreira, uma Índia e uma Mascarilha se reúnem numa segunda-feira de Carnaval, o resultado previa-se positivo.
Música… dança… caipirinhas… confetis… gargalhadas… shots… música no karaoke… troca de piadas com pessoal conhecido… tudo condensado num bar exíguo, onde parte da noite se vive estilo sardinha em lata, mas com óptimo astral!
Depois de uma árdua preparação no que respeita à indumentária, uma troca de ideias quanto à mudança de sítio, umas pragas à chuva que se fazia sentir… perto da meia noite lá saímos de casa.
Chegamos ao bar que estava quase deserto. Tipicamente feminino a primeira díade (Mascarilha – Índia) subiram aos lavabos no primeiro andar. Eis que a segunda díade (Mini – Guerreira) as segue supostamente para uma sessão fotográfica junto a uma parede com Nova York pintada.
Eis que se ouve uma pancada seca. A díade número 1 desloca-se rapidamente aos aposentos do lado. Lá estava a Guerreira debruçada com a mão na cabeça. Não vira o chão molhado e escorregara num voo acrobático, aterrando com a cabeça em “Nova York”.
Música… dança… caipirinhas… confetis… gargalhadas… shots… música no karaoke… troca de piadas com pessoal conhecido… tudo condensado num bar exíguo, onde parte da noite se vive estilo sardinha em lata, mas com óptimo astral!
Depois de uma árdua preparação no que respeita à indumentária, uma troca de ideias quanto à mudança de sítio, umas pragas à chuva que se fazia sentir… perto da meia noite lá saímos de casa.
Chegamos ao bar que estava quase deserto. Tipicamente feminino a primeira díade (Mascarilha – Índia) subiram aos lavabos no primeiro andar. Eis que a segunda díade (Mini – Guerreira) as segue supostamente para uma sessão fotográfica junto a uma parede com Nova York pintada.
Eis que se ouve uma pancada seca. A díade número 1 desloca-se rapidamente aos aposentos do lado. Lá estava a Guerreira debruçada com a mão na cabeça. Não vira o chão molhado e escorregara num voo acrobático, aterrando com a cabeça em “Nova York”.
O riso inicial rapidamente se converteu numa chamada para o 112. Primeira pergunta da operadora “E o que é a sua amiga já bebeu?” “Nada. Acabamos de chegar!”. Pouco tempo depois chega a ambulância e dois bombeiros. Partimos rumo ao hospital com o nosso amigo “A…” a conduzir acelerado colado à ambulância, e a passar todos os sinais vermelhos de forma selvagem e entusiástica. Nós os passageiros do banco de trás voamos ao estilo do “sapo adsl”.
A acidentada entrou nas urgências. Algum tempo depois a Mini conseguiu esgueirar-se e ficar a zelar pela Guerreira que mal conseguia abrir os olhos. Claro que teve de espernear e barafustar com seguranças, enfermeiros e médicos. Porém já sem orelhas de rata, e sem a ponta do nariz preta…
Cá fora junto ao guiché a Índia queria começar a barafustar pela falta de celeridade no atendimento. Retorqui dizendo-lhe que as Índias não seriam muito levadas a sério num hospital… Imagine-se uma Mini e uma Índia a discutirem com o staff rabugento por natureza. Credibilidade zero!!!
Tivéssemos nós uma bola de cristal e teríamos optado pelo fato de enfermeiras… o acesso teria sido mais fácil.
Rescaldo do Carnaval 2010. Quatro mascaradas no hospital com um traumatismo craniano a juntar ao baú de recordações! E tudo começou num momento fotográfico.
PS. “Nunca se sabe o que pode acontecer. Somos poderosos, e de um momento para o outro vulneráveis!” In tratado de filosofia barata (ainda no prelo).