Aqueles que nós escondemos...
E aqueles que são escondidos de nós.
The Amazing Spider-Man (2012)
Segredos. Comprometedores... reveladores de um lado que preferimos manter na sombra pelas mais diversas razões.
Quando se trata de bons segredos, guardamo-los, mas por pouco tempo... até materializarem a realidade que queremos ver concretizada. Provisoriamente mantemos afastados das energias alheias os desejos que estão prestes a sair do plano e do esboço, rumo ao concreto e memorável.
Já os maus segredos, guardamo-los a sete chaves nas profundezas do consciente, que prefeririamos tornar inconsciente. Esperamos que por lá continuem envoltos num verbo conjugado no passado, e que não existam motivos para nos termos de confrontar com esses esqueletos que habitam o nosso armário.
Não direi que os desejamos esquecer a todos, na verdade alguns deles dão-nos um certo prazer em recordar, e sorrimos envoltos pelo pensamento secreto de que voltariamos a criar aquele segredo.
Depois há os segredos que são escondidos de nós. Realidades sobre as quais não tivemos qualquer hipótese de escolher ou agir, criadas por outros, mas que pela proximidade desses outros tocam a nossa própria esfera. Quando um dia os descobrimos sentimos o trespassar de uma agulha, uma dor aguda... insurgimo-nos contra eles e culpamo-los (talvez injustamente), até conseguirmos encaixar os seus segredos.
Segredos não são mentiras, são omissões.
Quando se trata de bons segredos, guardamo-los, mas por pouco tempo... até materializarem a realidade que queremos ver concretizada. Provisoriamente mantemos afastados das energias alheias os desejos que estão prestes a sair do plano e do esboço, rumo ao concreto e memorável.
Já os maus segredos, guardamo-los a sete chaves nas profundezas do consciente, que prefeririamos tornar inconsciente. Esperamos que por lá continuem envoltos num verbo conjugado no passado, e que não existam motivos para nos termos de confrontar com esses esqueletos que habitam o nosso armário.
Não direi que os desejamos esquecer a todos, na verdade alguns deles dão-nos um certo prazer em recordar, e sorrimos envoltos pelo pensamento secreto de que voltariamos a criar aquele segredo.
Depois há os segredos que são escondidos de nós. Realidades sobre as quais não tivemos qualquer hipótese de escolher ou agir, criadas por outros, mas que pela proximidade desses outros tocam a nossa própria esfera. Quando um dia os descobrimos sentimos o trespassar de uma agulha, uma dor aguda... insurgimo-nos contra eles e culpamo-los (talvez injustamente), até conseguirmos encaixar os seus segredos.
Segredos não são mentiras, são omissões.
