Eis que cinco formosas miúdas (sim porque presunção e água benta cada um toma a que quer) se reúnem para passar a meia-noite da década. Solteiras, por opção ou à força, sentam-se à mesa com uma sapateira, camarões, leitão e umas casquinhas.
A acompanhá-las está o verdadeiro alguidar de sangria, fresca, doce, com o toque de morango que a mais expert no néctar divino resolve adicionar. A música lamentavelmente está baixa, mas o que é que isso interessa quando os pulmões e as cordas vocais funcionam na perfeição…
Os cigarros vão-se acendendo e apagando, como uma espécie de pirilampos animadores… as inevitáveis conversas de gaja fazem soltar a mais real das gargalhadas.
De caminho faz-se a check list para entrada no novo ano: a conhecida peça de roupa azul, saldam-se as dividas do jantar, contam-se as passas de uva, junta-se um molho de notas, prepara-se a garrafa de champanhe, sobe-se para cima do banco… e 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… feliz 2010.
A rolha da garrafa de espumante salta. E comem-se as passas enquanto se pedem os desejos (posso dizer que o meu 1º desejo desapareceu no 1º dia do ano, se acontecer o mesmo com os restantes, lamento informar mas ainda não é em 2010 que vai haver paz no mundo!!!!).
A sangria já desapareceu e as três garrafas gaseificadas também… talvez sejam três e meia da manhã. Tempo de sair: retocar a maquilhagem, atirar umas borrifadelas de perfume, vestir um sobretudo e estamos longe de chegar a acordo…
A acompanhá-las está o verdadeiro alguidar de sangria, fresca, doce, com o toque de morango que a mais expert no néctar divino resolve adicionar. A música lamentavelmente está baixa, mas o que é que isso interessa quando os pulmões e as cordas vocais funcionam na perfeição…
Os cigarros vão-se acendendo e apagando, como uma espécie de pirilampos animadores… as inevitáveis conversas de gaja fazem soltar a mais real das gargalhadas.
De caminho faz-se a check list para entrada no novo ano: a conhecida peça de roupa azul, saldam-se as dividas do jantar, contam-se as passas de uva, junta-se um molho de notas, prepara-se a garrafa de champanhe, sobe-se para cima do banco… e 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… feliz 2010.
A rolha da garrafa de espumante salta. E comem-se as passas enquanto se pedem os desejos (posso dizer que o meu 1º desejo desapareceu no 1º dia do ano, se acontecer o mesmo com os restantes, lamento informar mas ainda não é em 2010 que vai haver paz no mundo!!!!).
A sangria já desapareceu e as três garrafas gaseificadas também… talvez sejam três e meia da manhã. Tempo de sair: retocar a maquilhagem, atirar umas borrifadelas de perfume, vestir um sobretudo e estamos longe de chegar a acordo…
Continua