quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Novo ano – parte 2 – O(s) teste(s) de alcoolemia

Lá fomos nós para perto… condicionadas pelo temor do álcool. Temor que se viria a revelar a surpresa da noite…

Depois de umas voltas sem sucesso pelos arredores decidimos partir rumo à outra margem. Longe porém de querermos ser presenteadas com uma fantástica primeira multa do ano.

Eis que chega a ideia luminosa: “Epá vamos à esquadra da polícia fazer o teste de alcoolemia, Quem tiver fixe conduz.” E assim foi. Cabelos ao vento, rumo à esquadra de bairro.

Explicamos ao único agente de serviço as nossas intenções. Para nosso desgosto não havia máquina para soprar. O caríssimo agente sugeriu-nos a próxima esquadra, dizendo-nos para ir à confiança que não haveriam operações stop naquela zona, àquela hora (ainda pedimos uma declaração de habilitação para conduzir, mas sem sucesso).

Próxima esquadra. Explicamos a história. Desta vez havia… palhetas… mas não havia máquina!!!! “Vão para Lisboa?! Ai apanham um carro em cada esquina!!!”… claro está que perante o hilariante comportamento, o pensamento dos agentes foi de certeza “grande piela!!!”. “Agora como é que se vão embora?”… a pé! Viramos costas de lá seguimos de pé… mas no acelerador.

Ideia luminosa: O amigo GNR. Próxima esquadra. Cheias de sorte. Lá sopramos o balão e como a maioria tinha os níveis bem abaixo do limite (leia-se ZERO) fomos rumo à outra margem.

Realmente é incrível o estado em que temos as nossas forças policiais:

- Falta de combustível em algumas unidades, em que a meio do mês já não têm gasóleo para deslocações

- Perseguições feitas com os próprios automóveis

- Utilização de telemóveis pessoais para estabelecerem comunicações

- Papel higiénico trazido de casa

- E a mais recente descoberta (pelo menos da minha parte e na primeira pessoa) temos a maravilha da falta de equipamentos. Ainda que no caso concreto teriam tão só uma acção preventiva e consciente (que lido de trás para frente também quer dizer não encher os cofres do Estado com uma avultada coima).

A verdade é que as coimas representam no orçamento de Estado uma fatia generosa. Levado ao limite diria que quase que nem interessa prevenir!

Eis que chegamos a Lx, embora tarde demais…

Continua